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A "Safra das Safras" do vinho na América do Sul

Marcado pela devastadora pandemia, 2020, também, vai entrar para a história como o ano da melhor produção de vinhos e toda a América do Sul e, principalmente, no Brasil.

A pouca chuva foi determinante para amadurecer as uvas.
Por: Miguel Brusell
Foto: Gabriela Simões
 
Se a safra 2005 foi muito boa, 2011 e 2018 foram boas, a de 2020 impressionou em todas as variedades ficando famosa como a safra das safras. Os índices mais baixos de chuvas foram determinantes para amadurecer as uvas de maneira uniforme e, além disso, oferecer a “segurança” de poder colher quando as frutas atingissem a plena maturação, sem medo da diluição ou podridão que a chuva pode trazer.
 
Em 2020, o Brasil produziu 24,2 milhões de litros de vinho a partir das uvas Vitis Vinífera, que dão origem aos vinhos finos da bebida, 56% a mais que em 2019, sendo que o resultado foi o maior na história nacional. Dados da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), revelam que 2020 foi o ano do vinho no País. Desde 2013, as vinícolas não produziam mais que 20 milhões de litros de vinhos finos, segundo a entidade. O resultado foi o melhor na história nacional e 2020 foi batizado como o ano da “safra das safras”.
 
Indubitavelmente, para os amantes do vinho, 2020 será lembrado, por muito tempo, como o ano da “Safra dos sonhos”. Para muitos enólogos, esta safra é única, excepcional e pode ser considerada a melhor já produzida no Brasil. A safra 2020 vai se equiparar com 1991. Teve outras safras excelentes, mas essa foi fora da curva, excepcional. Depois de 30 anos, uma safra que fica na história de novo.
 
Naquela época, não tinha os vinhedos preparados como hoje, nem tantas vinícolas e tecnologia. Agora temos uma qualidade excepcional em um momento de produção diferente. Foi uma grande safra para os tintos, com muito corpo, estrutura, cor e tanino. Nunca antes foi colhida tanta uva, com tanto tempo no vinhedo.
 
Diante de tanta qualidade, seria possível destacar algo? Todas variedades vieram com alta qualidade. Na Serra Gaúcha, se destaca a uva Pinot Noir, tanto para base de espumante como para tinto, e a Sauvignon Blanc, Chardonnay e Merlot. De Campos de Cima, Sauvignon Gris e Albariño, esta última estava especial. Na Campanha, Pinot, Gewürztraminer, Tempranillo e Tannat. A variedade mais constante em todo lugar foi a Merlot.
 
Quem está entrando no mundo do vinho, pode entender porque se deve escolher um vinho mais pela safra do que pelo rótulo. A mesma vinícola, vai produzir vinhos completamente diferentes, a depender das condições climáticas de cada ano. Uns anos melhores e outro nem tanto. Destacando que um rótulo, sempre é uma garantia mínima de qualidade. Uma vinícola de responsabilidade não vai manchar seu nome com um vinho sem as qualidades mínima dos seus padrões.

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