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Para brasileiro, Outback não é produto, é experiência

O Outback Steakhouse Brasil representa hoje 83% do faturamento internacional do grupo Bloomin' Brands, Inc..
 
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Renata Lamarco, diretora de marketing do Outback.
Colaboração de texto e foto: Carolina Huertas/Meio & Mensagem
 
Em expansão no país, a steak house conta hoje com 150 restaurantes pelo Brasil, além de ter as cozinhas cozinhas ligadas ao delivery da Abraccio e Aussie Grill, outras duas marcas do grupo. Renata Lamarco, diretora de marketing e vendas do Outback e diretora sênior de marketing Bloomin Brands, completa 10 anos na companhia e conta as estratégias da marca que a levaram a ser uma love brand internacionalmente.
 
Carolina Huertas - Como funciona o contato da Bloomin' Brands, Inc. com a unidade Brasileira? As estratégias são pensadas em conjunto? 
 
Renata Lamarco – O Outback Steakhouse tem 900 unidades nos Estados Unidos, é uma marca madura. No mercado internacional, o Brasil representa 83% do faturamento do grupo e, por essa grande importância, temos quase autonomia total de criação de novos pratos, promoções e parcerias. Todas as campanhas recentes foram criadas e desenvolvidas por aqui, porque o comportamento do consumidor brasileiro é muito diferente do americano e a relação com a marca também. Aqui, se a pessoa escolhe o Outback para uma celebração, provavelmente ela tem expectativa de encontrar produtos diferentes do dia a dia. Cada país tem sua particularidade. Tenho uma reunião mensal com os Estados Unidos para apresentar resultados e garantir que estejamos alinhados, mas contamos com muita autonomia e admiração deles. O time dos EUA vem para cá para trocar e aprender também o que temos feito e como fazer uma troca rica.
 
Carolina Huertas - Você está desde 2013 no Outback Steakhouse Brasil. Nesse período, a empresa saltou de 40 para 150 restaurantes no Brasil. Quais foram as principais estratégias de marketing que influenciaram esse crescimento? 
 
Renata Lamarco – Foram momentos e desafios bem distintos. Hoje temos 150 unidades de Outback, 13 de Abraccio, 2 de Aussie Grill físicos e mais de 100 operações virtuais que usam a cozinha do Outback para as operações onde não temos restaurantes físicos. Este ano como Bloomin’ Brands, devemos abrir mais 20 restaurantes. Para o brasileiro o Outback não é só produto, é experiência. É sobre estar com as pessoas que se gosta, para comemorações e momentos especiais. Temos muito orgulho de ser uma marca que participa de momentos importantes da vida das pessoas e de quebra na rotina. Começamos a pandemia com 99 restaurantes, já abrimos 50 unidades desde então e estamos muito atentos a novas oportunidades. Quando o Outback chegou ao Brasil, em 1997, ele reinventou a experiência de uma alimentação fora de casa. Estávamos acostumados a ir em restaurante de bairro, comer uma pizza, e a marca trouxe uma proposta totalmente diferente, de um ambiente aconchegante, com temática australiana que traz escapismo, um atendimento próximo, informal, e produtos diferentes, como uma cebola dourada gigante, uma ribs, chopp na caneca congelada, etc. Trouxemos elementos muito icônicos que já fazem parte do dia a dia mas, naquele momento, foi uma quebra de paradigma muito grande.
 
Carolina Huertas - O Outback trabalha diferentes promoções sazonais como o fondue, o rodízio e o Ribbies Festival. Como são criadas essas ações e qual a importância delas para o negócio? 
 
Renata Lamarco - Sempre pensamos em formas de “outbeckizar” as vontades dos consumidores, pensamos em formas diferentes de trazer os favoritos do cardápio. Fazemos muitas pesquisas para entender o que o consumidor espera e, em uma delas, percebemos que uma das dores dos consumidores era não saber ao certo quanto iriam gastar no happy hour. Com isso, tivemos a ideia de fazer o rodízio, em que, por um preço fixo, a pessoa pode desfrutar do happy hour por três horas, com aperitivos e chopp à vontade. Uma curiosidade é que essa campanha se chamaria Refil Outback, mas, quando a lançamos, um cliente postou no Twitter: “Não acredito que o Outback lançou um rodízio”. Isso virou trending topics e entendemos que era muito mais fácil usar a palavra rodízio. Então, mudamos toda a campanha para comunicar de forma com que o cliente entendesse melhor.
 
Carolina Huertas – No fim de 2022, o Outback lançou uma costela 100% vegetal, como foi esse processo? 
 
Renata Lamarco - Hoje 14% dos brasileiros são vegetarianos e, apesar de sermos uma steak house, entendemos que, especialmente por atendermos grandes grupos, é muito importante nos adequar a novos hábitos de consumo. Há muitos anos trabalhamos para ter um menu mais inclusivo: temos burgers vegetarianos e veganos, mas queríamos tornar a costela, nosso carro-chefe, um produto plant based. Muitas pessoas eram fãs de Outback antes de serem vegetarianas e tem muita saudade do sabor. Nos unimos a Seara e, por um ano, desenvolvemos o produto. Fizemos uma pesquisa com vegetarianos e veganos para a expectativa de sabor e textura da ribes. Testamos com os clientes todas as etapas e ficamos felizes com a satisfação do público. Aliás, recebemos mais de 30 sugestões dos clientes por dia e leio todas. Uma vez comentaram que amavam nosso Mac and Cheese mas que gostariam de uma versão com carne de jaca. Para nós era muito simples, pois já a tínhamos em outros pratos. Em 10 dias lançamos a versão para o Brasil inteiro e hoje é um item muito vendido. É sobre estar muito atento ao que o cliente espera. 
 
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