As regiões vinícolas da Suíça
Dentro do programa que apresentei na ABS Rio incluiu-se uma degustação de vinhos suíços desconhecidos, apesar da qualidade. A razão para o desconhecimento é simples: os suíços bebem duas vezes mais litros de vinho do que os elaborados no país e a exportação é limitada.
Castello Luigi, da família Zanini. |
Por:
Euclides Penedo Borges
Dentro
do programa inovador, que apresentei na ABS Rio, incluiu-se, pela primeira vez,
uma degustação de vinhos suíços desconhecidos, apesar de sua qualidade. A razão
para o desconhecimento é simples: os suíços bebem duas vezes mais litros de
vinho do que os elaborados no país e a exportação é limitada. Agora, porém, os
produtores suíços estão à procura de novos nichos de mercado fora das
fronteiras.
A
Região Oeste, de influência francesa, é a mais destacada, totalizando 11 mil
hectares de vinhedos nas áreas do Vaud (às margens do Lago Léman), do Valais
(no sopé dos Alpes) e de Neuchatel. As castas nativas dessas áreas são a tinta
Humagne Rouge e as brancas Chasselas, Amigne e Petite Arvine em solos aluviais
de cascalho, calcário e argila. Entre os produtores destacam-se a cooperativa
do Provins Valais e as propriedades familiares de Germanier e de Chappaz.
O
Nordeste, de língua alemã, é região de geadas, temperada pela presença de lagos
(como o de Constança) e rios. A área cultivada é cinco vezes menor que a do
Oeste. Predomina a tinta Blauburgunder (Pinot Noir) e as brancas Muller-Thurgau,
Chardonnay e Gewürztraminer em solos de calcário, arenito e ardósia. A vinícola
Gantenbein é representativa da área com seus Chardonnay e Pinot Noir.
A
Região Sul, ou Ticino, a menor das três, é também a mais ensolarada, na
fronteira com a Itália. Distingue-se pela predominância de Merlot em solos de
granito, calcário e argila. Representativa dessa área de influência italiana é
o Castello Luigi, da família Zanini.
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