Agricultura baiana recebe mais R$ 4 bilhões em investimentos do BNB
BNB
investe mais de R$ 4 bilhões na agricultura baiana, volume histórico de
aplicações, superando o realizado no mesmo período do ano passado, que alcançou
aproximadamente R$ 3 bilhões.
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| A produção de laranjas na Bahia tem crescido a cada ano. |
O Banco do Nordeste (BNB) já investiu mais de R$ 4 bilhões na agricultura baiana de janeiro a novembro de 2025. O volume histórico de aplicações com o setor supera em 35,8% o realizado no mesmo período do ano passado, que alcançou aproximadamente R$ 3 bilhões.
Distribuídos em mais 44 mil operações, 32% a mais que o ano passado, mais da metade dos recursos foram direcionados à agricultura familiar, especialmente via programa de microcrédito produtivo e orientado rural, Agroamigo. De acordo com o superintendente estadual do Banco do Nordeste na Bahia, Pedro Lima Neto, esse incremento no volume e na quantidade de operações reflete a estratégia da instituição na distribuição do crédito.
"O Banco tem buscado chegar ao agricultor familiar não somente com o crédito, mas com orientação e incentivo à inovação. O assessor de crédito orienta sobre a documentação necessária, as melhores formas de investir na propriedade, como inovar e aumentar a produtividade. O resultado é um crescimento consistente tanto no volume de recursos quanto na quantidade de operações, permitindo que mais agricultores tenham acesso a financiamentos de forma adequada à realidade de cada um", aponta o superintendente.
O citricultor Francisco Rocha é um exemplo desse avanço. Cliente do Banco do Nordeste (BNB), ele conta como o crédito rural pode transformar a realidade no campo. Em atividade no Sítio Redenção, no município de Inhambupe, a cerca de 160 quilômetros de Salvador, ele contou com o BNB em diversos financiamentos destinados ao aumento da produção de laranja.
O último financiamento realizado ajudou a implantar a laranja em 17 hectares do sítio. Ele conta que, sem o apoio financeiro do Banco do Nordeste, não teria conseguido, já que investimentos deste tipo chegavam a cerca de R$ 40 mil por hectare. “Se não fosse o Banco do Nordeste, a gente não conseguiria fazer a implantação. Um investimento desse porte seria inviável”, afirma.
Hoje, Rocha projeta uma safra de 60 toneladas por hectares em seus 30 hectares, diz que está satisfeito com a parceria e buscou o BNB por ser a melhor alternativa para pequenos produtores. "Foi o melhor para nós naquele momento e recomendo ao produtor que não tem recursos próprios para investir", finaliza.
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