Para Esmael Santos, um bartender tem que estudar sempre para não ficar parado no tempo
Para
marcar o Dia do Bartender (4/10), a coluna Drinkbility foi bater um papo com
Esmael Santos, responsável pelo bar do tradicional
Restaurante Maria Mata Mouro, no Pelourinho. Ele preparou dois drinks
maravilhosos, confira...
Por:
Miguel Bruell
Imagens: Gabriela Simões
Com mais de 16 anos de profissão e passagens por restaurantes marcantes de Salvador, alguns que ainda existem e outros que já não existem mais, mas ficaram na lembrança dos soteropolitanos, Esmael Santos é daqueles tipos de profissionais que acreditam que, sempre, estar atento aos rumos da profissão é o melhor que se tem a fazer. Participação em cursos, seminários, encontros e competições é o melhor caminho para quem quer se destacar.
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| Esmael Santos está sempre atento aos rumos da profissão. |
Imagens: Gabriela Simões
Com mais de 16 anos de profissão e passagens por restaurantes marcantes de Salvador, alguns que ainda existem e outros que já não existem mais, mas ficaram na lembrança dos soteropolitanos, Esmael Santos é daqueles tipos de profissionais que acreditam que, sempre, estar atento aos rumos da profissão é o melhor que se tem a fazer. Participação em cursos, seminários, encontros e competições é o melhor caminho para quem quer se destacar.
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| É preciso estar atento ao que está acontecendo no mercado. |
Para Esmael, é preciso estar atento ao que está acontecendo no mercado. “Você imagina
que, quando iniciei, a gente estava preocupado e tinha atenção, apenas, com o
sabor do drink. Atualmente, além do sabor, temos que pensar nos aromas e no
visual, que tem que ser bem Instagramável, já que, se o drink for marcante, com
certeza, vai parar na rede social. Não pode ficar parado no tempo, as coisas
mudaram muito”, acredita.
Segundo ele, as mudanças são constantes e, às vezes, rotativas, vão e voltam. “Nesse tempo em que trabalho com bar, teve um momento em que a comida molecular estava em alta e tivemos que trazer isso para a coquetelaria, também, para harmonizar com as refeições que eram oferecidas na casa. Então, para acompanhar o mercado, tem que estra atendo a tudo e dominar as técnicas e tendências que vão surgindo”, afirma Esmael.
Segundo ele, as mudanças são constantes e, às vezes, rotativas, vão e voltam. “Nesse tempo em que trabalho com bar, teve um momento em que a comida molecular estava em alta e tivemos que trazer isso para a coquetelaria, também, para harmonizar com as refeições que eram oferecidas na casa. Então, para acompanhar o mercado, tem que estra atendo a tudo e dominar as técnicas e tendências que vão surgindo”, afirma Esmael.
Ciente do poder de agregar valor às refeições com uma margem de lucro bem maior que os pratos oferecidos na casa, Esmael explica a importância do sabor e da aparência de um drink marcante. “Quando a gente serve um drink com cheiro ou visual marcante, com fogo por exemplo, ou outro detalhe que chame a atenção, com certeza, será vendido outros dois ou três para as mesas vizinhas ou para quem estiver vendo a experiência”, revela.
Para quem está iniciando, Esmael sugere um olhar mais completo para a profissão. “A grande preocupação para quem está iniciando na profissão é a busca por receitas autorais que sejam aprovadas e caiam no gosto popular e isso é importante. Mas, não deve ser feito sem o domínio na preparação de todos os clássicos da coquetelaria que, inclusive, podem servir de referência para a criação”, conclui Esmael.
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