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Banco do Nordeste destina R$ 50 milhões para a 🌿 Caatinga, principal terroir da Bahia

Durante a COP30, realizada em Belém (PA), o Banco do Nordeste (BNB) anunciou a destinação de R$ 50 milhões em recursos não reembolsáveis para financiar projetos voltados à preservação e recuperação da Caatinga nos próximos cinco anos.

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Anúncio foi feito pelo diretor de Planejamento, Aldemir Freire.
Da redação com informações e fotos da Assessoria de Imprensa do Banco do Nordeste
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O investimento que reforça a importância do bioma que cobre mais da metade do território baiano e influencia sabores, tradições e o modo de vida no sertão, é considerado um marco na valorização do único bioma exclusivamente brasileiro, que ocupa grande parte do território da Bahia e é essencial para o equilíbrio ambiental, social e econômico do Estado. Os recursos serão aplicados em ações de reflorestamento, manejo sustentável, recuperação de nascentes e incentivo à bioeconomia local, fortalecendo iniciativas que unem sustentabilidade, tradição e geração de renda.

 
🌵 O coração sertanejo da Bahia
 
Cobrindo cerca de 60% do território baiano, a Caatinga é um bioma de resistências e encantos. Mesmo sob o clima semiárido, abriga uma impressionante diversidade de espécies nativas — muitas exclusivas dessa região. Seu solo e vegetação únicos dão origem a ingredientes icônicos da culinária sertaneja, como o umbu, o licuri e o maracujá do mato.
 
Mais do que um ecossistema, a Caatinga é parte viva da identidade cultural da Bahia. Preservá-la é garantir o futuro das comunidades que dela dependem e valorizar um terroir autêntico, que hoje desperta o interesse da gastronomia e da viticultura baiana.

 
Anúncio feito por Aldemir Freire
 
O anúncio foi feito pelo diretor de Planejamento do BNB, Aldemir Freire, durante o painel “Floresta Seca do Brasil e seu potencial para sequestro de carbono”. Segundo Aldemir Freire, o apoio do Banco à caatinga foi ampliado nos últimos anos, em função do reconhecimento da importância social e ambiental do bioma, o único exclusivamente brasileiro.
 
“A Caatinga é uma das florestas secas mais ricas do planeta e desempenha papel essencial na regulação climática e na manutenção da biodiversidade do semiárido. O Banco do Nordeste tem intensificado seu apoio à recuperação e ao uso sustentável desse bioma, integrando a agenda ambiental à sua estratégia de desenvolvimento regional”, afirmou o diretor.
 
O novo aporte se soma a duas importantes iniciativas recentes de subvenção econômica lançadas pelo Banco: o Edital BNB nº 01/2025, do Fundo Sustentabilidade BNB, e o Edital nº 25/2024 – Floresta Viva/Caatinga Viva, desenvolvido em parceria com o BNDES e o FUNBIO (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade).

 
Por meio do Edital 01/2025, o Banco destinou R$ 15 milhões a instituições públicas e privadas sem fins lucrativos com projetos de recuperação ambiental e uso sustentável do bioma Caatinga. A primeira etapa de análise já foi concluída, com 69 projetos classificados que avançam para a fase de seleção final, prevista para novembro de 2025.
 
Já o Edital Floresta Viva/Caatinga Viva selecionou 11 projetos, com R$ 26,17 milhões em recursos e previsão de restauração de 1.632 hectares em áreas estratégicas da Caatinga. Os recursos encontram-se atualmente em fase de desembolso para início das execuções.
 
Somadas, essas duas chamadas públicas representam R$ 41,17 milhões já destinados à recuperação do bioma — valor que será ampliado com os R$ 50 milhões adicionais anunciados na COP30, consolidando o BNB como o principal agente financeiro voltado à sustentabilidade do semiárido brasileiro.

 
A Caatinga e sua importância
 
A Caatinga ocupa cerca de 10% do território nacional, abrangendo nove estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais. É o bioma mais povoado do país, abrigando aproximadamente 28 milhões de pessoas, e uma das regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas. Apesar de sua aparência árida, a Caatinga possui alta biodiversidade, com milhares de espécies endêmicas de fauna e flora adaptadas à escassez de água.
 
De acordo com a pesquisadora Sabrina Oliveira, da Universidade Federal de Campina Grande, uma das palestrantes do painel, o bioma tem grande potencial de sequestro e retenção de carbono. "Cerca de 45% do carbono que a caatinga retira da atmosfera, ela retém em sua estrutura, isso é superior a outro biomas, como o da Amazônia, que gira em torno de 35%", destacou. No entanto, enfrenta taxas de desmatamento significativas, com estimativas que apontam para quase 50% de sua cobertura vegetal já alterada por atividades humanas.
 
Com a expansão do crédito não reembolsável para preservação e recuperação da caatinga, o Banco do Nordeste segue contribuindo para a agenda climática global e para o desenvolvimento sustentável do semiárido, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com as metas do Acordo de Paris.


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