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Bahia mostra sua força na produção de queijo artesanal

Neste ano, a Feira da Agricultura Familiar contou com uma área que reuniu os melhores queijeiros da Bahia, um dos polos mais promissores da queijaria artesanal no Brasil, revelando talentos, histórias e produtos premiados em concursos nacionais e internacionais.
 
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A Bahia se firmando como polo da queijaria artesanal no Brasil.
Colaboração de texto: Assessoria de Comunicação - SDR
Colaboração de foto:  Jonas Santos e Adriel Francisco
 
A Bahia vem se firmando como um dos polos mais promissores da queijaria artesanal no Brasil. O estado revela talentos, histórias de superação e produtos que já conquistam medalhas em importantes concursos nacionais e mundiais.
 
Neste ano, esse protagonismo foi destaque na 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, que aconteceu no início de dezembro, no Parque Costa Azul, em Salvador. Pela primeira vez, a feira recebeu um espaço dedicado exclusivamente aos Queijos Artesanais da Bahia, reunindo a nata da produção baiana.
 
História de quem está por traz de sabores premiados
 
Entre os destaques está o proprietário da Queijaria São Francisco, Edmilson Rodrigues, do município de Amargosa, região do Vale do Jiquiriçá, Centeo-Sul da Bahia. O início da produção de queijos para comercialização começou em 2007, quando a família se viu diante de um desafio: um comprador fixo do leite produzido na fazenda deixou de adquirir o produto. “A gente teve que repensar tudo, mas conseguimos transformar o limão numa limonada”, conta.

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Entre os destaques está a Queijaria São Francisco.
Sua esposa, Monique, tinha aprendido técnicas de fabricação de queijo em uma fazenda onde ele havia trabalhado, e eles resolveram tentar. Tudo começou na cozinha de casa, de maneira artesanal, até a evolução para um espaço próprio e especializado.
 
Com cursos e vivências com outros produtores, o casal encontrou reconhecimento em 2018, no Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados (Enel), onde conquistou a primeira medalha. Vieram depois premiações no Mundial de Queijos em São Paulo, reafirmando a qualidade do trabalho. “Foi quando a gente pensou: se ganhamos esse prêmio é porque nosso queijo é bom mesmo. Vamos investir mais no queijo?”, lembra Edmilson.
 
Hoje, a queijaria acumula também sete medalhas no 2° Festival do Queijo Artesanal da Bahia, quando todos os seus produtos foram premiados.

 
A Queijaria São Francisco apresenta uma linha diversificada: queijos frescos, coalho, maturados, massa filada natural e com ervas finas, além do queijo de cabra tipo Boursin, em pasta ou em bolinhas no azeite. O carro-chefe é o Limoeiro, um queijo coalho maturado, autoral, desenvolvido por Monique. “Ele tem sabor de Nordeste”, destaca Edmilson, que recomenda o coalho na air fryer: cinco minutos a 200º para formar uma crosta crocante, servido puro ou com melaço de cana, e acompanhando cerveja ou vinho.
 
Cristiane Coelho: 30 anos de saber fazer, três anos de empreender
 
Outra referência presente no espaço é a proprietária da Queijaria Herdade, Cristiane Coelho, do município de Maiquinique, região Sudoeste da Bahia, que participa pela primeira vez da Feira da Agricultura Familiar. Embora produza queijos há 30 anos, só nos últimos três decidiu empreender profissionalmente como queijeira. A estreia no circuito de concursos foi motivada pelo desejo de aprimoramento. “Queria saber a avaliação de especialistas, entender como melhorar”, conta.

O Caboclo, marinado no café, tem um diferencial especial: é produzido com café arábica catuaí amarelo, cultivado na região. Os aromas doces e a adstringência final do café harmonizam com a massa láctica do queijo, criando um produto único. Cristiane recomenda o coalho fresco ou assado, revelando notas amendoadas e uma casquinha crocante perfeita para acompanhar carnes. O Caboclo, por sua vez, combina bem com vinho branco seco, whisky. Consumido com doce de leite também garante uma deliciosa sobremesa.
 
“Antes de produzir profissionalmente, eu nem sabia da diversidade de queijeiros na Bahia. Quase todos os produtos aqui são premiados. Temos muito potencial, estamos só começando", diz Cristiane.

 
A força da Bahia no queijo artesanal
 
O público que visitou a 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar encontrou no espaço dos Queijos Artesanais da Bahia um retrato do que o Estado tem construído: produtos autorais, técnicas aprimoradas, tradições familiares, inovação e reconhecimento crescente.
 
Com produtores dedicados, sabores autênticos e resultados expressivos nos maiores concursos do Brasil, a Bahia consolida seu lugar no mapa dos melhores queijos do país. A experiência na feira reafirma um futuro ainda mais promissor para a queijaria baiana.
 
A 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e UNICAFES Bahia, e apoio da Apex Brasil, Bahia Turismo, Bahia Sem Fome, Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM) e Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).


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